G20 acerta medidas para retomar crescimento mundial

Os líderes do G20 concordaram com um plano de ação de seis pontos para estimular o crescimento da economia mundial em sua reunião de cúpula neste sábado em Washington.

O plano prevê que a redução de taxas de juros deve ser usada para restaurar o crescimento econômico, embora os países devam adotar medidas individualmente para estimuar suas economias. As medidas precisam se enquadrar nos princípios estabelecidos na reunião.

Os líderes também concordaram em estabelecer um prazo até 31 de março para que ministros das Finanças formulem propostas para melhorar a regulamentação e monitoramento dos mercados internacionais.

Estas propostas serão discutidas em uma outra reunião a ser realizada em abril, depois que o presidente eleito Barack Obama já estiver no cargo.

Entre as questões-chave acertadas pelos líderes do G20 está ainda a reforma das instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

Eles também pediram a compilação de uma lista de todas as instituições financeiras cujo colapso colocaria em risco o sistema financeiro global.

O comércio foi outro ponto abordado no encontro de Washington. Os líderes do G20 prometeram um novo esforço para avançar as negociações para remover barreiras ao comércio internacional na OMC (Organização Mundial do Comércio) até o fim do ano.

O presidente americano, George W. Bush, disse ao final do encontro que a cúpula do G20 foi muito bem sucedida.

“Nós estamos adaptando nossos sistemas financeiros às realidades do século 21”, afirmou. “As estruturas reguladoras que existem são do século 20 e, obviamente, a indústria financeira está muito além delas.”

Segundo Bush, os líderes concordaram em reformar estruturas econômicas globais, mas rejeitaram o protecionismo e os obstáculos ao livre comércio.

É necessário fazer mais para melhorar a transparência nos mercados financeiros globais e regulamentos, disse Bush, “para que os investidores saibam o valor real dos produtos (financeiros) que compram”.

Ele disse que o plano dos Estados Unidos para salvar os bancos já foi bem sucedido em impedir que os Estados Unidos entrassem em recessão que, segundo ele, seria pior do que a Grande Depressão da década de 30.

Bush também disse que trabalhará para garantir uma transição suave para a Presidência de Barack Obama.


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