Marginais Tietê e Pinheiros em São Paulo terão unidades específicas da Policia Militar
A Polícia Militar de São Paulo vai criar uma unidade específica para o policiamento das marginais Tietê e Pinheiros. O anúncio será feito nesta quinta-feira (21) pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
O policiamento nos 43 km das marginais ficará a cargo da 3ª Companhia do 2º BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito), que começa atuar a partir de amanhã.
De acordo com a polícia, a criação da unidade vai organizar melhor o patrulhamento nessas vias, que antes era divido em diversos batalhões.
No total serão ao menos 270 policiais, que se revezarão para garantir o policiamento 24 horas.
A medida foi tomada depois que a jornalista Joanna de Assis, do canal SporTV, teve seu carro atingido por uma pedra em uma tentativa de assalto na marginal Pinheiros, no último dia 14.
A jornalista falou sobre o assunto no telejornal “SPTV”, da TV Globo, informando inclusive que a PM não apareceu no local para atender à ocorrência, apesar de ter sido chamada.
Após o ataque à jornalista, a Polícia Militar já havia intensificado o patrulhamento nas marginais Tietê e Pinheiros, para tentar conter a onda de arrastões nas duas vias.
A PM afirma, porém, que a criação de uma unidade específica paras as marginais já era estudada antes.
No dia 13 de junho, ao menos sete pessoas foram vítimas de um arrastão na marginal Pinheiros, próximo à ponte Engenheiro Ary Torres.
Os ladrões se aproveitaram do congestionamento, por volta das 19h, usaram pedras para quebrar os vidros dos carros em que motoristas estavam sozinhos e roubaram bolsas, dinheiro, cartões bancários e telefones celular.
O estreitamento das pistas e a má iluminação em algumas pontes, como a Morumbi, a João Dias e a Engenheiro Ary Torres, são alguns dos motivos que facilitam ocorrências desse tipo, conforme mostrou reportagem da Folha.
A polícia afirma que as ocorrências, comuns desde o ano passado, se intensificaram neste ano. O número de ocorrências é subdimensionado porque parte das vítimas não registra boletim.
Fonte:folha
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