Mais um suspeito é morto pela PM em buscas por traficante Fat Family no Rio
Homem foi ferido durante tiroteio na comunidade do Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, na zona norte; tentativas de localizar o criminoso já causaram dez mortes no Rio de Janeiro
Mais um suspeito morreu nesta quinta-feira (30) durante operação da Polícia Militar em busca pelo traficante Nicolas Pereira de Jesus, o Fat Family, de 28 anos, resgatado do Hospital Estadual Souza Aguiar, no centro do Rio, no último dia 19. O homem, cuja identidade não foi divulgada, participou de tiroteio com policiais na comunidade do Faz Quem Quer, em Rocha Miranda (zona norte). Foi a décima pessoa morta em 11 dias de operações policiais para recapturar Fat Family.
Segundo a PM, quando os agentes do Grupo de Ações Táticas do 9º Batalhão (Rocha Miranda) chegaram à favela foram recebidos a tiros por criminosos. O suspeito ferido morreu no local. Outros dois homens foram presos, e houve apreensão de um pistola 9 mm, um radiotransmissor e material entorpecente em quantidade ainda não divulgada
Em outras operações em busca de Fat Family realizadas na Região Metropolitana do Rio e na Região dos Lagos fluminense, foram presos mais sete suspeitos e apreendidos 25 veículos, duas armas e duas réplicas de pistola.
Maré
Na noite de quinta-feira (29), a juíza Angélica dos Santos Costa do Plantão Judiciário, determinou a suspensão de buscas domiciliares e do cumprimento de mandados de prisão no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, durante a noite. A decisão foi tomada após operações policiais que se estenderam além das 18 horas, inclusive na própria quinta-feira.
A juíza determinou que o secretário estadual de Segurança, o comandante-geral da Polícia Militar e os chefes do Batalhão de Operações Especiais e do Batalhão de Choque da PM sejam intimados para que tomem providências capazes de manter a ordem e a tranquilidade nas favelas do complexo da Maré, para garantir o direito de ir e vir dos moradores. A magistrada ressalta que a Constituição proíbe a realização de buscas domiciliares durante a noite.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Estadão
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