França conduz ataque aéreo contra Estado Islâmico na Síria e no Iraque
Bombardeios ocorrem após atentado em Nice deixar 87 mortos e 200 feridos; presidente da França enfrenta uma crescente pressão por ser acusado de não fazer “o suficiente” para frear o terrorismo no país
Em uma tentativa de enfraquecer e impedir o avanço da facção terrorista Estado Islâmico, a França conduziu nesta segunda-feira (18) ataques aéreos contra o grupo extremista, afirmou o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian.
Os bombardeios acontecem depois de o Estado Islâmico ter reivindicado a autoria do atentado em Nice, na França, onde um suposto seguidor do grupo atropelou uma multidão de pessoas com um caminhão cheio de explosivos, deixando mais de 84 mortos e 200 feridos na última quinta-feira (14), o Dia da Bastilha, comemorado pelos frances.
O presidente da França, François Hollande, enfrenta uma crescente pressão por ser acusado de não fazer o suficiente para frear o terrorismo no país. Em 2015, uma série de atos coordenados deixaram 129 de mortos em Paris.
Apesar do grupo já ter reivindicado a autoria do ataque, autoridades francesas ainda não encontraram provas reais entre o franco-tunisino Mohamed Lahouaiej, autor dos atentados em Nice, com o Estado Islâmico.
A facção terrorista faz apelos constantes para que seus seguidores ataquem a França e outros países envolvidos na coalização militar, junto a outros países ocidentais, que tentam destruí-lo.
“Nossas forças continuarão a atacar e ajudar a coalização que vai erradicar definitivamente o câncer que é o Daesh”, disse Le Drian, utilizando um dos acrônimos do EI, também chamado de ISIS.
Para reforçar a segurança no país, o governo francês planeja convocar nove mil policias militares de reserva para ajudar a proteger atrações turísticas, praias, festivais de música e eventos de esporte neste verão, assegurou o ministro nesta segunda-feira (18) o ministro do Interior fracês, Bernard Cazeneuve.
“Estamos respondendo com a mobilização de todas as nossas forças cujos números estão aumentando”, afirmou Cazeneuve.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Com informações do Estadão Conteúdo
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