EUA temem ataque de hackers russos no dia das eleições presidenciais
Ciberataque total ou parcial poderia derrubar a rede elétrica e a conexão à internet no país; Washignton prepara força-tarefa para reprimir invasores
Entre os altos e baixos da corrida eleitoral à Casa Branca, o governo dos Estados Unidos teme agora mais um escândalo no dia das eleições presidenciais em 8 de novembro: a invasão massiva de hackers russos.
De acordo com a emissora norte-americana “NBC”, para evitar possíveis invasões, Washington passou a coordenar uma força tarefa em conjunto com o Departamento de Segurança Nacional, com apoio do Pentágono e das principais agências de segurança dos EUA, da CIA à NSA.
Nos últimos meses, fontes do governo americano acusaram hackers russos de invadirem sistemas e divulgarem informações confidenciais. Um desses ataques teria violado o sistema do Pentágono.
A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, acusa a Rússia de apoiar seu adversário, o republicano Donald Trump. Washington está se preparando para o pior cenário, o qual envolveria um ciberataque total ou parcial que derrubasse a rede elétrica ou a conexão à internet no país.
Um dos focos dos agentes, informou a emissora, é montar ações contra manipulação e desinformação nas redes sociais, como Twitter e Facebook, onde poderiam ser publicados supostos documentos falsos.
Extravagante
Na última quinta-feira (27), o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou durante um fórum na cidade russa de Sochi que é “sem sentido” dizer que o Trump é seu candidato favorito na disputa pela Casa Branca.
Putin respondeu que tentar influenciar eleições em qualquer país, ainda mais por meio de ações cibernéticas, é “inadmissível”. O presidente também disse que Trump se comporta de maneira “extravagante”, mas não “insensata”.
“Ele representa os interesses das pessoas comuns, que criticam aqueles que estão há anos no poder, gente a quem não agrada a transferência do poder por herança”, acrescentou o presidente russo, em clara referência à candidatura de Hillary.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Ansa
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