Eike Batista tem nome incluído na lista de procurados da Interpol

Eike Batista tem nome incluído na lista de procurados da Interpol

Eike Batista tem nome incluído na lista de procurados da Interpol

Empresário teve mandado de prisão decretado pela Justiça, mas está no exterior; ele é acusado de pagar propina ao ex-governador Sérgio Cabral


O empresário Eike Batista, que teve mandado de prisão preventiva decretado nesta quinta-feira (26) pela Justiça Federal do Rio de Janeiro , foi colocado na lista de difusão vermelha da Interpol, destinada a pessoas foragidas que estejam fora de seu país de origem. O pedido de inclusão no cadastro foi feito pela PF (Polícia Federal).
Na manhã de hoje, a PF cumpriu mandados de prisão preventiva e de condução coercitiva durante a Operação Eficiência, que é um desdobramento da Lava Jato. Como Eike Batista não foi encontrado pelos agentes, foi considerado foragido. Os advogados do empresário chegaram a dizer que ele iria se entregar, o que ainda não aconteceu.
A assessoria de imprensa da PF informa que, como a possibilidade de Eike se entregar não se concretizou, a corporação pediu à Justiça brasileira a inclusão do nome dele na lista internacional de procurados. A Polícia Federal afirma que o pedido foi aceito pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e já foi encaminhado e aprovado pela Interpol.

A Interpol possui duas listas de difusão vermelha, uma pública, na qual qualquer pessoa pode acessar pela internet, e uma privada, que é restrita às autoridades de segurança. Ainda de acordo com a PF, o nome do empresário foi colocado no cadastro privado. Com isso, as polícias ao redor do mundo estão avisadas sobre o mandado de prisão expedido no Brasil e, em caso de encontrarem o foragido, irão mandá-lo para território brasileiro.
A equipe do iG solicitou à Justiça Federal do Rio de Janeiro o pedido de inclusão do nome do empresário na lista internacional de procurados. Entretanto, foi informado que o processo está em sigilo judicial e que, por esse motivo, não poderia atender ao pedido.
Histórico
O empresário, que já foi considerado como o homem mais rico do Brasil, é acusado de pagar propina para conseguir facilidades em contratos com o governo, quando o governador era Sérgio Cabral (PMDB) – que está preso desde novembro do ano passado e teve novo pedido de prisão preventiva decretado nesta quinta-feira . Eles são investigados pelos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São paulo


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