Balanço do IBGE aponta que produção industrial fechou 2016 com queda de 6,6%
Em dezembro de 2016, a produção industrial nacional cresceu 2,3% frente ao mês anterior. Resultado da indústria amarga queda pelo terceiro ano seguido
A produção industrial brasileira fechou 2016 com queda de 6,6%, sendo esse o terceiro ano seguido que o setor apresenta retração, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em dezembro de 2016, a produção industrial nacional cresceu 2,3% frente ao mês anterior. Segundo o IBGE , essa foi a segunda taxa positiva do indicador, acumulando expansão de 2,6% no período analisado. Na comparação com dezembro de 2015, a variação foi de -0,1%, sendo a 34ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa da sequência que a indústria vinha apresentando.
A queda de 6,6% na produção industrial teve influencia direta de da indústrias extrativista que acumulou queda de 9,4% em 2016, seguido da produção de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis com retração de 8,5% e veículos automotores, reboques e carroceiras que amargou queda de 11,4% no período analisado.
Setores em queda
Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos que teve queda 11,8%, produtos de minerais não-metálicos com retração de 10,9%, outros equipamentos de transporte om recuo de 21,7%, metalurgia retraído em 6,6%, produtos de metal com queda de 9,8%, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos retraído em 14,8%, produtos de borracha e de material plástico com resultado negativo de 7,1%, máquinas, aparelhos e materiais elétricos em queda de -8,5%, produtos do fumo com amarga retração de 25,6%, produtos farmoquímicos e farmacêuticos negativo em 6,0%, confecção de artigos do vestuário e acessórios em queda de 5,8% e móveis com recuo de 11,0% no ano passado.
Por outro lado, entre as três atividades que ampliaram a produção nos 12 meses de 2016, as principais influências foram observadas em produtos alimentícios que tece alta de 0,6% e celulose, papel e produtos de papel com alta de 2,5%.
Quarto trimestre
Na passagem de novembro para dezembro de 2016, três das quatro grandes categorias econômicas pesqusadas pelo IBGE e 16 dos 24 ramos apresentaram taxas positivas. Entre os setores, o destaque foi veículos automotores, reboques e carrocerias (10,8%), que teve o maior resultado para o segmento desde junho de 2016 (11,7%) e intensificou a expansão de 6,9% verificada no mês anterior.
Outras contribuições positivas relevantes vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal com alta de 5,5%, de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos com crescimento na produção de 15,2%, de produtos de borracha e de material plástico com alta de 8,3%, de confecção de artigos do vestuário e acessórios com alavancagem de 10,9%, de indústrias extrativas em alta de 1,6%, de produtos alimentícios com alta de 0,9%, de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados positivo em 7,6%, de máquinas e equipamentos com 2,4% e de móveis em alta de 9,6% no período analisado pelo IBGE.
Fonte: Último Segundo/Brasil Econômico/Com informações da Agência Brasil
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