Comandos e Operações Especiais – Conheça a tropa de elite da Polícia Militar/SP

Comandos e Operações Especiais - Conheça a tropa de elite da Polícia Militar/SP

Comandos e Operações Especiais – Conheça a tropa de elite da Polícia Militar/SP

Quer saber o que é o COE numa frase? Junte o Exército, Marinha e Força Aérea numa única unidade e você terá uma idéia de quem são esses caras

Em 1983, quando tinha 4 anos, Fábio morava num conjunto habitacional em Guarulhos, e sempre se encantava quando via seu vizinho, um Policial do COE (Comandos e Operações Especiais), dirigindo sua viatura, um Gurgel. Ele e seus amigos pedalavam suas bicicletas atrás do carro gritando: “Olha lá, é o Polícia do COE dirigindo aquele carrão!”. Fábio lembra que o ponto alto desta “perseguição” era quando o Policial tocava a sirene para brincar com as crianças.

Vinte anos mais tarde, Fabio realizou seu sonho de infância e entrou para o COE como soldado. Para sua surpresa, no Quartel, encontrou o antigo Policial do Gurgel que ainda estava na ativa.

Hoje, com 37 anos, o Primeiro Tenente PM Fábio Vinicius de Souza Silva é Comandante de um Pelotão do COE. Tive o prazer de conhece-lo há algumas semanas e bater um papo sobre o que é o Comandos e Operações Especiais e o que um Policial Militar deve fazer para ter o privilégio de integrar a restrita irmandade dos “Caveiras”, apelido interno dos Policiais de Elite que fazem parte do COE.
Acompanhe abaixo a entrevista com o Primeiro Tenente Fábio e não perca no final desta matéria, o filme do curso de formação do COE.
Tenente,  o que é o Comandos e Operações Especiais?
O COE é uma unidade da Polícia Militar, que atua em situações de crise cuja complexidade e periculosidade, exigem treinamento, equipamentos e procedimentos diferenciados. Quando fomos criados, nosso foco de atuação era na localização e captura de criminosos em áreas rurais, matas e serras. Em função da nossa especialização em acessar locais longínquos, em qualquer tipo de terreno e condições climáticas, e pelo tempo que for necessário, nossos serviços também são usados com frequência para resgate de pessoas desaparecidas em locais de difícil acesso.
Esse foco de atuação na mata mudou?
Sim. Ao longo dos anos as demandas da segurança pública mudaram muito e as ações criminosas em nossas cidades passaram a ser mais sofisticadas e organizadas, com o emprego de armamento pesado, de grande poder ofensivo e de uso restrito das Forças Armadas. Em função do nosso know how em técnicas e táticas especializadas, fomos designados para enfrentar esse tipo de criminalidade urbana, em determinados tipos de situações.
Você pode ser mais específico?
No ambiente de cidades, nossos Policiais atuam no que chamamos de Áreas de Interesse Público e Segurança. Fazemos dois tipos de missões: preventivas e de resposta rápida a situações de crise em andamento. Vou dar alguns exemplos para ficar mais claro. Uma típica ação preventiva do COE são operações que nascem dos nossos setores de inteligência que nos indicam um local onde uma quadrilha ou facção criminosa esconde grandes volumes de drogas e armamento com elevado poder de incapacitação. Também somos acionados pelo Ministério Publico para cumprir mandatos de busca e apreensão em áreas de alto risco, que exigem um planejamento e execução detalhados. Outra ação preventiva são varreduras e patrulhamentos em locais de grandes eventos públicos, como nas Olimpíadas 2016 e na Copa do Mundo de 2014, onde nossos Atiradores de Precisão (Snipers) atuaram para proteger os atletas e espectadores. Já no caso de crises em andamento, cito dois exemplos de atuação do COE: 1) Invasões táticas em estruturas tubulares (trens, metro, ônibus e aviões) e em ambientes confinados para resgate de reféns e desalojamento do criminosos e 2) Intervenção em rebeliões de presídios, uma ação que exige treinamentos e equipamentos muito específicos.

Tenente, há vários trabalhos na Polícia Militar. Por que Policiais como você escolhem uma atividade de alto risco, de intensa demanda física e psicológica e que exige uma formação acadêmica sólida, para ganhar um salário igual ao de qualquer outra posição na sua Corporação?
O salário é importante, mas posso falar em nome de todos os Policiais do COE que a principal motivação que nos leva a enfrentar este desafio diariamente é a satisfação de defender a sociedade da criminalidade e chegar em casa no fim do dia sabendo que salvamos vidas e cumprimos nossa missão. Não há nada mais gratificante do que entregar um ente querido para sua família são e salvo. Isso não tem preço. Somos treinados para ter uma resistência física e psicológica diferenciada, mas é incrível o que corpo e a mente humana são capazes de fazer e suportar quando estamos envolvidos numa ocorrência complexa e longa, que envolve o salvamento da vida de pessoas. Nessas situações o cansaço, fome e sede são desconfortos superáveis, se transformam em detalhes sem muita relevância.
Por que o COE projeta uma imagem tão positiva na nossa comunidade?
Acho que esta simpatia vem da nossa própria história, que nos aproximou muito da população e nos levou a participar de inúmeros salvamentos. Como fomos originalmente criados para operar em áreas rurais de mata e serras, tivemos que conhecer em detalhes as particularidades de cada região, como nomes e apelidos de trilhas, morros e cachoeiras, tipo de relevo, clima, vegetação e fauna. Esse processo criou uma proximidade com as comunidades locais, estabeleceu vínculos fortes e com o tempo eles passaram a saber quem somos, o que fazemos e a confiança no nosso trabalho apareceu e se consolidou.
Como são esses salvamentos?
Quando familiares nos informam que seus filhos foram, por exemplo, para a “Cachoeira da Fumaça” e não voltaram, sabemos exatamente aonde fica esse local, que tipos de acesso possui, qual a dificuldade para se chegar e extrair o grupo perdido. Se necessário, prestamos os primeiros socorros, como hidratação, aplicação de torniquetes, limpeza de feridas, imobilização de membros fraturados, etc… Trazemos as vitimas de volta para locais seguros, e as encaminhamos para hospitais. A medida que essas ações ficaram mais conhecidas, barreiras e ideias pré-concebidas sobre a Polícia Militar foram quebradas e a imagem positiva do COE se consolidou. Essa experiência de atuação em salvamentos também influenciou o COE. Nas nossas missões de combate ao crime, passamos a ter um olhar mais atento para as situações humanas em que nos vemos envolvidos. De alguma forma isso é percebido não apenas pela população, mas pelos próprios criminosos.
Como o COE é visto nas suas ações de combate ao crime em áreas urbanas?
Como qualquer Policial, os membros do COE são frutos da mesma sociedade que eles servem. Vivemos a mesma realidade econômica e social, moramos nos mesmos bairros e comunidades que a população, conhecemos as dificuldades que o povo passa. Por isso, quando estamos numa incursão preventiva ou atuando numa situação de crise, sabemos que há pessoas que não escolheram estar naquele local, muitas vezes são verdadeiros reféns da criminalidade que chega até suas comunidades e os dominam. A população local percebe que estamos lá para servir e proteger, com profissionalismo e dentro dos estritos limites da lei. As comunidades percebem que não somos uma força opressora e por isso nos recebem bem, nos tratam com respeito. Muitas das informações que obtemos, vêm da confiança que construímos com essas pessoas, que nos fazem relatos e denúncias importantes para prisão de criminosos
Eu participei (como observador) de um treinamento de inserção aquática por helicóptero do COE, vi alguns filmes do curso de formação e percebi que a coisa não é para os fracos, nem de espirito nem de corpo. Qual o procedimento para um Policial ser aceito pelo COE?
Após preencher os formulários adequados e passar por uma avaliação pessoal e profissional, o candidato irá passar um processo eliminatório de duas fases. Na primeira, iniciamos com a aplicação de testes de avaliação física, que consistem, entre outras coisas, em corridas de resistência e de velocidade, natação e flutuabilidade, percurso de pista com obstáculos, e exercícios variados de força como: subida em corda, abdominais e barras fixas. Ainda nessa fase, o candidato passa por um teste de tiro, onde são medidas a eficiência de velocidade e pontaria dos disparos em determinadas distâncias. Dos cerca de 180 candidatos que iniciam, apenas os 40 melhores passam para a segunda etapa que é o Curso de Formação do Policial do COE, um processo intenso, desenhado para assegurar que os candidatos que se formarem, cumpram suas missões com desempenho superior e em segurança.
Como é esse curso?
São 45 dias muito puxados. Nos primeiros dias o aluno passa por atividades físicas extremas para testar sua aptidão física e mental. Na sequencia começamos a introduzir aulas teóricas e práticas de cuidados com seu corpo e com seu equipamento. O Policial do COE não pode entrar na mata e ter uma crise de hipotermia por dormir com roupas úmidas, ou criar bolhas e ferimentos nos pés ao caminhar com botas molhadas; ele deve cuidar sempre de sua profilaxia e manter a sua saúde. O mesmo deve acontecer com seu equipamento, que precisa ser desmontado, limpo, remontado e mantido em condições operacionais ideais 100% do tempo. Nesta primeira semana, além da intensa exigência física, o candidato recebe uma carga muito grande de informações, com uma intensa e constante cobrança dos instrutores. Esta é a fase em que a maioria das desistências acontecem.
Como é o processo de desistência?
Todos alunos ficam em formação, e os que decidem sair caminham até um sino e dão três badaladas. E isso não é nenhum demérito. É importante notar que esse ritual, além de significar respeito ao PM que naquele momento chegou ao seu limite, também serve para mostrar que a decisão da desistência é dele, e não dos os instrutores. O Policial retorna para sua unidade de origem e continua trabalhando normalmente. Muitos dos que não terminam o curso, voltam a tentar novamente. As portas do COE estão sempre abertas.
O que elimina mais o candidato nessa fase?
É uma sequencia de dois eventos: o cansaço físico que ativa uma reação emocional negativa. Se o aluno não tiver um bom controle mental, irá cair na armadilha do stress emocional e perder o controle psicológico sem nenhum motivo real. Aumente essa situação de desgaste inúmeras vezes e é isso que o Policial irá encontrar diariamente nas suas missões no COE. O que queremos mostrar aos candidatos é que, além da condição física superior, o controle mental possui um papel decisivo na superação de adversidades.

Você pode dar um exemplo de como o controle mental pode interferir nas reações físicas?
O primeiro teste de ansiedade que o aluno enfrenta é nunca saber nenhum detalhe sobre as atividades que vai executar. Logo no inicio do curso fazemos uma corrida de subida num morro, num ritmo forte. Não é um percurso longo, mas o candidato não sabe disso. Ele não sabe quanto tempo vai durar, não sabe se a inclinação vai aumentar, não sabe aonde é a chegada. O cansaço físico aparece rapidamente, e se ele não souber controlar a sua mente, focar no momento, avaliar suas condições de forma positiva e dar um passo de cada vez; irá se entregar e desistir, achando que não consegue mais. Nosso objetivo é mostrar que cansaço não é apenas uma questão física, também possui uma forte componente mental. Recentemente participei de um serviço de escolta de armas que seriam destruídas. Quando voltei para minha base, fui direto para a educação física e no meio dos exercícios fui convocado para atuar numa situação de crise envolvendo criminosos do outro lado da cidade. No COE, não existem frases como: “estou cansado”, “não vai dar tempo” ou “já fiz uma missão perigosa e por hoje chega”. É esta a realidade que o curso tenta simular, este será o dia-a-dia do Policial, não no ambiente de segurança do treinamento, e sim nos riscos das complexas operações reais
Passado essa “semana do inferno” o que acontece?
As intensas atividades físicas continuam, e começam a ser introduzidas aulas teóricas e práticas de técnicas básicas e avançadas. Como exemplo posso citar o treinamento de embarcações marítimas, onde o aluno aprenderá a navegar com carta, bussola e GPS, praticar técnicas de embarque e desembarque, inserção aquática em silêncio, reparar o motor caso o barco vire, agir como timoneiro e como patrulha, etc… Durante a noite as instruções continuam com a mesma intensidade. Os alunos possuem pouco tempo para dormir e, novamente, não sabem quando isso vai acontecer nem por quanto tempo. Nos intervalos há mais exercícios físicos. Nosso objetivo é manter o candidato nos seu limite para avaliar como reagirá numa situação real de múltiplas ocorrências, todas inesperadas. O curso continua com dezenas de instruções diferentes, como o uso e manutenção de vários tipos de armamentos, desde armas curtas para combate em lugares fechados até fuzis de alta precisão de longa distância e uso de explosivos. Treinamos condutas de patrulha, técnicas de escalada, comunicação, desembarque de aeronaves usando rapel, sobrevivência na selva, primeiros socorros, como lidar com fraturas e hemorragias, invasão de ambientes, procedimentos de resgate de vítimas, etc…
Os alunos participam de ações reais?
Sim, na segunda metade do curso, os alunos começam a participar de operações reais em ambientes urbanos e de mata, desde seu planejamento até sua execução. Os instrutores fornecem todas informações disponíveis aos candidatos, como pontos de entrada e saída, quantidade de criminosos e armamentos que possuem, e deixam os alunos desenhar todos os passos da missão, incluindo quais equipamentos e táticas que serão adotadas, quantos Policiais serão envolvidos etc… Se necessário, fazemos ajustes no plano e saímos junto com os candidatos para executar o plano. Como em todas as fases dos 45 dias de curso, esse momento também é acompanhado e avaliado pelos instrutores. Não se esqueça que os alunos não são pessoas sem treinamento, ao contrário, são Policiais formados e com experiência, que já atuam em outras unidades da PM e por isso podem participar de ações reais controladas e supervisionadas pelos instrutores do COE.
Como é o treinamento de tiro?
Há três tipos: o de habilitação, o de assalto, e o de precisão. O primeiro consiste num treinamento básico para ensinar a aluno o funcionamento, o uso e o tipo de aplicação de todas as armas disponíveis no COE. O tiro de assalto, já é bem mais especializado e específico, desenhado para o Policial disparar em ambientes fechados, corredores, vielas, casas e apartamentos com vários cômodos, portas, janelas e paredes. Este é um treinamento bastante tenso, pois o aluno precisa avaliar múltiplas situações simultâneas e inesperadas, e tomar a decisão de disparar sua arma ou não. Por exemplo, o aluno pode invadir um cômodo e encontrar a silhueta de madeira representando um refém segurando um celular, ou outro policial segurando uma arma ou até um criminoso armado se rendendo. Em frações de segundo ele deve decidir se um desses três elementos representa uma ameaça e, nesses três exemplos, não disparar. O terceiro treinamento de tiro é o de precisão em alvos localizados à longa distancia, partindo de 100 metros e chegando até 1 quilometro. Esse tipo de disparo é bastante técnico, envolvendo o conhecimento avançado da física de balística, alto controle emocional e psicológico e técnicas avançadas de combate como camuflagem, observação, inserção e evasão. Os Policiais formados no COE estão habilitados a efetuar todos estes tipos de disparos, mas em função de aptidões individuais, existe a tendência natural de especialização, fazendo com que alguns Policiais prefiram ser atiradores de precisão e outros integrantes de equipes táticas. Mesmo formados, os Policiais continuam participando de cursos de especialização nas suas áreas de preferência.

Durante os 45 dias de curso, os alunos são designados por números. Quando se formam, passam a ser chamados pelos seus nomes. Por que?
O motivo de usarmos números, não é para diminuir o aluno, ou tirar sua individualidade, ao contrário, é para mostrar que todos são iguais, ninguém é melhor nem pior, nem mais nem menos, todos são testados pelas suas qualidades e não pelos seus postos ou graduações. Numa turma podemos ter alunos que são soldados, cabos, sargentos e oficiais, e todos vão passar pelos mesmos desafios e receber o mesmo nível de cobrança, não há distinção nem privilégios. Esse também é o espírito de companheirismo e respeito que desejamos que os Policiais tenham nas ocorrências reais: todos fazem tudo, todos se ajudam, não há distinção, a missão em primeiro lugar.
Como é o dia da formatura?
É um dia especial, com algumas particularidades. A primeira é númerica: da turma original de 180 Policiais inscritos, vão se formar entre 10 a 18 homens, ou seja, menos de 10% do total dos inscritos. Essa é uma média histórica e esperada, que supre as necessidades do COE.  A segunda particularidade é que os alunos não sabem que dia o curso termina. Não há contagem regressiva. O curso irá terminar num momento inesperado, no meio do um treinamento que possua uma boa dose de stress. E isso tem um motivo. No último dia do curso do ano passado, os alunos foram instruídos a fazer um exercício para enfrentar um grupo de criminosos que estava preparando uma emboscada. Após algumas horas de deslocamento sobre terreno muito acidentado, os alunos foram recebidos com bombas de fumaça. Nesse momento aconteceu a terceira particularidade: quando a fumaça se dissipou, os Policiais, exaustos, sujos de lama e suor, carregados de equipamentos, viram suas esposas, filhos e pais que vieram comemorar sua formatura. Um momento muito emocionante, onde as lágrimas aparecem em quantidade. Não é raro essas lagrimas também serem vistas no rosto dos instrutores, que há alguns anos também sobreviveram a estes mesmos 45 dias, e sabem muito bem o que se passa nas mentes e corações dos seus ex-alunos e agora Policiais do Comandos e Operações Especiais. A nova turma de formandos passa a ostentar com orgulho o emblema do COE: uma caveira na frente de um paraquedas e de duas pistolas cruzadas.
É justo dizer que quando terminam esses incríveis 45 dias de treinamentos extremos, é aí que as dificuldades realmente vão começar?
Exato. Depois de formados, a medida que nossas missões vão se acumulando e vamos nos tornando veteranos, olhamos para nosso treinamento de formação no COE com um entendimento mais profundo de tudo que tivemos que passar, mas nada se compara com a realidade do enfrentar uma quadrilha de criminosos armados com fuzis e granadas, muitas vezes sob efeito de drogas. Por maior que tenham sido as privações e dificuldades daqueles 45 dias, aquele é um ambiente controlado, quando algo sai errado, podemos voltar e repetir. Muito diferente das situações de crise reais que enfrentamos, onde não controlamos o criminoso, não sabemos se e quando ele vai usar sua arma e por isso temos que reagir e tomar decisões instantâneas para salvar uma vida. Quando saímos para resgatar uma vitima na mata, não sabemos se ela esta ferida, em hipotermia, se foi picada por um animal venenoso. Novamente não controlamos isso, mas somos treinados e capacitados para nos adaptar de acordo com as circunstâncias do momento e resolver a situação. Quero deixar claro que nosso treinamento não se limita aos 45 dias iniciais. Treinamos técnicas, uso de armamentos e equipamentos especializados durante toda nossa carreira, incluindo ações de integração com outras forças de defesa e segurança, tanto no Brasil quanto no exterior.
Tenente, não me lembro de ter feito isso antes, mas quem vai encerrar a entrevista e dar a palavra final sou eu. Nossa conversa me fez revistar o meu passado e pensar seriamente por que eu não segui um caminho profissional parecido com o seu quando tive a oportunidade. Eu invejo muito o seu trabalho. Como cidadão quero reconhecer o profissionalismo, a seriedade e dedicação da tropa que você serve, e agradecer humildemente o serviço que você, e todos os “Caveiras” do COE prestam para nossa população, colocando suas vidas em risco diariamente para proteger as nossas.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São paulo


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