Confusão e fortes candidatas ao título marcam 2ª noite do carnaval de São Paulo

Confusão e fortes candidatas ao título marcam 2ª noite do carnaval de São Paulo

Confusão e fortes candidatas ao título marcam 2ª noite do carnaval de São Paulo

Com exceção da Mancha Verde, todas as escolas que desfilaram no sábado empolgaram. Madrugada teve tumulto com a Nenê de Vila Matilde provocado por alegoria da Vai-Vai, que pode perder pontos


O último dia do carnaval de São Paulo encerrou a folia no Anhembi com duas das mais tradicionais escolas da capital paulista e a atual campeã. Além delas, outras quatro escolas passaram pela avenida e impressionaram com as cores e alegorias.
Coube à Mancha Verde a missão de abrir o sábado de carnaval em São Paulo . Falando sobre os “Zés” do Brasil, a escola alviverde contou as histórias de Josés famosos e anônimos no País.

Atual campeã do grupo de acesso, a agremiação fez um desfile para tentar se manter na elite do carnaval paulistano. O que chamou a atenção foram os efeitos especiais dos carros alegóricos, que jogaram papel picado e fumaça na avenida. Por outro lado, as alas não tiveram coreografia.
Sufoco
Depois da Mancha, foi a vez da Unidos do Peruche cruzar a avenida – e protagonizar os primeiros momentos de tensão da madrugada.
A escola do bairro do Limão fez uma homenagem à cidade de Salvador, exaltando a cultura e a religião da capital baiana.
Apesar do bom desfile, a Peruche passou sufoco com um dos carros. O abre-alas teve um problema mecânico e não saiu do lugar. A alegoria teve de ser empurrada até finalmente entrar na avenida, para alívio dos componentes. O susto não compremeteu o desfile e a escola conseguiu cruzar o Anhembi dentro do tempo permitido.
Rumo ao bi
A terceira escola da noite foi a Império de Casa Verde. Atual campeã do carnaval, a agremiação da zona norte escolheu a paz como enredo e veio com tudo para conquistar o bi.
Leia também: Império de Casa Verde canta a paz e pinta como favorita ao bi em SP
O grande destaque foi o carro abre-alas, com 60 metros de comprimento e 15 metros de altura, honrando a tradição das alegorias gigantes da Império.
Os outros carros também encantaram o público, além das fantasias luxuosas e das alas coreografadas. A escola saiu da avenida como uma das favoritas ao título.
Nordeste em São Paulo
A Dragões da Real, quarta escola da noite, levou um pedacinho do Nordeste para o Anhembi. A música  Asa Branca , de Luiz Gonzaga, foi o tema do enredo.
A bateria da agremiação tricolor foi um dos destaques do desfile, alternando a força dos instrumentos e paradinhas bem sincronizadas. Simone Sampaio saiu a frente dos músicos pela sexta vez consecutiva.
Para abrilhantar o desfile, a Dragões contou com personalidades nordestinas, entre eles o cantor Fagner, que cantou um trecho de  Asa Branca antes da escola entrar na avenida.
Levantando a avenida
Uma das escolas mais tradicionais da capital paulista, a Vai-Vai falou sobre o Candomblé em seu desfile, que contou com nomes de peso como a Miss Brasil Raíssa Santana.
Com muitas cores e fantasias luxuosas, a maior campeã do carnaval paulistano honrou sua tradição e fez um desfile que também a coloca entre as favoritas ao título.
Entretanto, a escola do Bixiga protagonizou a grande polêmica da noite: um de seus carros alegóricos despejou muita água na avenida, fazendo com que a Nenê de Vila Matilde, a escola seguinte, atrasasse quase uma hora sua entrada no Anhembi. A agremiação do Bixiga pode perder pontos.
Demorou, mas foi
Depois de muita confusão, a Nenê de Vila Matilde finalmente entrou na avenida com o dia quase amanhecendo. A escola da Zona Leste levou a cidade de Curitiba para o Anhembi.
A agremiação teve dois grandes destaques entre seus componentes: a youtuber Kéfera e Jú Isen, que chamou a atenção no primeiro dia de carnaval ao mostrar o ânus em rede nacional. A escola cativou o público, mas não correspondeu as espectativas de fazer menção à operação Lava-Jato ou mesmo a um dos mais ilustres cidadãos de Curitiba na atualidade, o juiz Sergio Moro.
O banquete de Ellen Roche
Certamente uma das rainhas de bateria com mais energia a passar pelo Anhembi em 2017, Ellen Roche ditou o ritmo da Rosas de Ouro na avenida. A escola que celebrou a arte de se comer bem veio com alas em referências comidas típicas em diversas regiões do mundo e períodos históricos.
Com um samba cativante, a escola também criticou o desperdício de comida – um problema ainda crônico no mundo – e encerrou o carnaval de São Paulo com o astral lá em cima
Fonte: Último segundo/Carnaval São Paulo/Ig. São Paulo


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