EUA usam maior bomba não-nuclear da história contra o Afeganistão
Explosivo foi lançado por uma aeronave norte-americana sobre a província de Nangarhar, mesmo lugar onde um soldado dos EUA morreu na semana passada, em um confronto com os jihadistas do grupo Estado Islâmico
O Pentágono confirmou, no início da tarde desta quinta-feira (13), que os Estados Unidos bombardearam o Afeganistão com uma bomba MOAB GBU-43, um explosivo apelidado de “mãe de todas as bombas” (“mother of all bombs”, em inglês).
Esta bomba, de acordo com a CNN , é a mais potente não-nuclear já usada pelos Estados Unidos . O raio da cratera aberta pela explosão da bomba, segundo informações iniciais, ultrapassa 300 metros. Os danos, porém, chegam a quilômetros.
O artefato foi lançado por uma aeronave norte-americana sobre a província de Nangarhar, no Afeganistão, com o intuito de atingir cavernas dominadas pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
“Os EUA levam a sério a luta contra o Estado Islâmico e, para derrotar o grupo, devemos negar-lhes o espaço operacional. É isso o que fizemos”, disse o secretário de imprensa, Sean Spicer. “Foram tomadas todas as precauções para evitar vítimas civis e danos colaterais”, acrescentou.
A bomba MOAB foi desenvolvida durante a Guerra no Iraque, em 2003. Na época, porém, o Departamento de Defesa dos EUA decidiu que o Iraque forneceu pouca resistência para justificar o ataque.
Semana de ataques dos EUA
O ataque norte-americano ao Afeganistão acontece uma semana depois do bombardeio a uma base militar na Síria. O ataque à Síria representou uma retaliação dos EUA ao governo de Bashar al-Assad.
Com a proximidade dos ataques norte-americanos à Síria e ao Afeganistão, a mídia internacional dá destaque ao lançamento desta bomba.
Ainda na semana passada, um soldado dos Estados Unidos morreu no mesmo lugar da explosão no Afeganistão, devido a um confronto com militantes do grupo jihadista Estado Islâmico. O ataque desta quinta-feira pode ser considerado, de acordo com as primeiras informações, uma ação de vingança contra os terroristas, devido à baixa.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Ig. São Paulo
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