Contagem regressiva para reunião da ONU sobre clima
A 100 dias da reunião da Organização das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, um grupo de organizações não governamentais vai instalar em cinco capitais brasileiras relógios que farão a contagem regressiva até o encontro, que vai definir um mecanismo para complementar o Protocolo de Quioto.
A campanha, apelidada de Tic Tac Tic Tac, é parte de uma iniciativa global da sociedade civil para pressionar governos nas negociação da ONU, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca).
Além de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Manaus, Porto Alegre e Salvador, que receberão os relógios gigantes, haverá mobilização em Brasília, Belo Horizonte e Recife. O Greenpeace Brasil, umas das ONGs responsáveis pela manifestação, pretende organizar um apitaço para chamar a atenção dos gestores sobre a urgência do aquecimento global.
A programação com horário e local das manifestações nas cidades brasileiras está disponível na página da campanha na internet. As entidades também recolherão assinaturas que farão parte de documento, a ser enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrando medidas mais enérgicas do governo brasileiro para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e atenuar os impactos das mudanças climáticas no país.
fonte:uol
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CARTA ABERTA À SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA MD.PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
No momento em que se chega ao final a Conferência Mundial de Clima das Nações Unidas COP – 15, ocorrida em Copenhague, observando a incapacidade da maioria dos Líderes mundiais na resolução de um problema que à todos afeta e, observando ainda, a imbecilidade daqueles que poluíram o planeta por mais de 200 (duzentos) anos ao não aceitaram a responsabilidade por tal ato, na condição de cidadão brasileiro e na esperança de dias melhores para meus filhos, netos e suas gerações que haverão de seguir, trago à apreciação de Vossa Excelência, uma solução elementar e bem mais prática, tanto na sua capacidade de resolução dos problemas ambientais, como de sua implementação.
A solução a ser apresentada, advém da observação de uma classe de animais, tidos pela humanidade como repugnantes, mas que, se observada sua forma de vida e sobrevivência, nos dão uma lição de como solucionar um problema. Trata-se em verdade da sociedade dos ratos. Sim, Senhor Presidente, os ratos.
Esses animaizinhos quando do aumento da população em confronto com a falta de alimentos para toda sociedade ratazanal, passam a eliminar uns aos outros, até que se readquira o ponto de equilíbrio entre o número de ratos e a quantidade de alimento disponível.
Não estou, é claro, propondo uma solução tão dramática quanto desumana, o que estou a fazer, é tentar estabelecer um critério entre o que o planeta é capaz de suportar em termos de população humana, e uma alternativa modesta, no sentido de, ao invés de tantos líderes mundiais se concentrarem em buscar soluções impraticáveis e impossíveis, se concentrarem em apenas um ponto: Vamos reduzir, gradativamente, a população do planeta.
Vejamos! No início de 2007, a população mundial era de cerca de 6.6 bilhões de seres humanos, com uma perspectiva de chegarmos (Desculpe! Eles chegarem, porque nós não chegaremos) ao ano de 2050 com uma população estimada em 9 bilhões de seres humanos.
Pois bem! Se partirmos da premissa que todos os problemas da poluição (de todo tipo, sonora, visual, atmosférica, etc.), advêm do ser humano, a lógica nos ensina que, eliminado o ser humano, eliminamos o problema da poluição.
Como já me referi, não precisamos tomar uma decisão tão drástica, porém, se gradativamente diminuirmos a população mundial a um nível suportável pelo planeta terra, teríamos, então, resolvidos todos os problemas.
A conclusão é fácil, posto que, se ao invés de aumentarmos em 1/3 (um terço) a população até o ano 2.050, a reduzirmos em 1/3 (um terço), ou seja, a um patamar de 4.2 bilhões de seres humanos, teríamos ai, a solução de todos os males. E não precisaríamos adotar as medidas praticadas pela sociedade dos ratos.
Explico: Com políticas públicas inteligentes, incentivando a prática da vasectomia para os homens que já forem pais e laqueadura para as mulheres que já forem mães, sem a imposição Estatal. Sem invasão na liberdade das pessoas decidirem, o Estado poderia, então, criar, a exemplo do bolsa família, um incentivo em sentido contrário, ou seja, incentivar aqueles que limitarem ao número de 2 (dois) a quantidade de filhos por casal. (Isso já é feito na China).
Diminuída a população humana, diminuiremos a poluição.
Diminuída a população humana, diminuiremos o número de corte de árvores.
Diminuída a população humana, diminuiremos a quantidade de bovinos (animais ruminantes responsáveis pela emissão de gás metano).
Diminuída a população humana, diminuiremos as áreas de plantio, logo, poderemos reflorestar tais áreas.
Diminuída a população humana, diminuem os conflitos no campo.
Diminuída a população humana, aumenta a segurança das pessoas.
Diminuída a população humana, teremos empregos para todo mundo, logo, uma sociedade mais justa e equilibrada.
Diminuída a população humana, bem, teríamos solucionado a maioria dos problemas, senão todos, ao menos o que se refere ao tal “aquecimento global”, além de solucionarmos uma série de outros problemas colaterais e causados pelo aumento populacional.
Claro que a discussão há de esbarrar em setores da sociedade contrários a tal solução, a exemplo da Igreja, entretanto, em um Estado laico, tal confronto nem deveria existir. À igreja o que é da Igreja, ao Estado o que é do Estado. Pronto! Resolvido o problema.
Senhor Presidente! A solução que estou apresentando, embora absurda para alguns, encontra eco na lógica. Se a causa do aquecimento global é o homem, ao invés de desmatarmos florestas para aumento de áreas de plantio e criação de pastagens, por exemplo, diminuirmos a população humana, não haverá lógica no aumento da produção agrícola, industrial, de energia, etc.
Em 40 anos, com políticas públicas inteligentes, com liberdade de escolha pelos cidadãos e cidadãs, poderíamos reduzir o número de habitantes sem qualquer trauma ou criação de leis de “abate”, “extermínio” ou qualquer outra denominação que se queira dar.
Se o sofá foi a causa da infidelidade conjugal, basta retirar o sofá, não precisamos eliminar os infiéis.
Poderíamos nos utilizar aqui, de inúmeros argumentos capazes de demonstrar que a solução passa, necessariamente, pela diminuição da população humana mundial, entretanto, neste momento de decepção pela incapacidade humana em resolver seus problemas ambientais, entendo como suficientes, para o momento, os argumentos colacionados, entretanto, acho que a idéia não é tão absurda assim como possa parecer a alguns. Vale à pena pensar.
Respeitosamente
EUROLINO SECHINEL DOS REIS