Filme sobre família com mães lésbicas entra na corrida do Oscar
Um filme de orçamento pequeno sobre um casal de lésbicas com dois filhos poderia, algum tempo atrás, ter sido visto como tendo poucas chances de lotar cinemas e ser candidato a Oscar.
Mas “Minhas Mães e Meu Pai”, uma versão moderna de um drama familiar cômico, estrelada por Annette Bening e Julianne Moore, vem suscitando muitos comentários no início da temporada de premiações em Hollywood, sendo cada vez mais mencionado como possível candidato ao Oscar.
O filme, que esta semana sai em DVD nos EUA e está prestes a estrear nos cinemas da Alemanha, Brasil, Áustria, Portugal, África do Sul e Holanda, tem classificação 94 por cento positiva entre os críticos mais importantes no site de resenhas rottentomatoes.com.
Bening está sendo fortemente cotada para a categoria de melhor atriz, no Oscar, pelo papel de mãe carinhosa mas às vezes áspera que procura conservar o controle de sua família depois de seus filhos adolescentes com a companheira (Julianne Moore) conhecerem seu pai biológico, representado por Mark Ruffalo.
“Minhas Mães e Meu Pai” também vem ganhando força como possível candidato ao Oscar de melhor filme, e Moore, Ruffalo e a diretora Lisa Cholodenko estão sendo vistos como candidatos a indicações nas categorias de ator e atriz coadjuvantes e de diretor.
Cholodenko, 46 anos, que na vida real tem um filho com sua companheira, concebido com a ajuda de uma doação de esperma, disse que entre começar a escrever o roteiro, em 2004, e ver o filme estrear no festival Sundance este ano, o percurso coberto foi longo. Mas, depois que o filme foi exibido pela primeira vez, ela percebeu que tinha o potencial de agradar à plateia.
O filme foi rodado em três semanas, com poucos dias de ensaios, e a habilidade dos atores foi crucial, disse a diretora. Os papéis dos filhos adolescentes foram feitos por Josh Hutcherson e Mia Wasikowska (“Alice no País das Maravilhas”), que receberam prêmios como atores-revelação.
“Minhas Mães e Meu Pai” custou 4 milhões de dólares e até agora já rendeu 20 milhões em todo o mundo. O filme evita propositalmente ser classificado como voltado exclusivamente a lésbicas.
fonte: Christine Kearney
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