O jornal que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus está proibido de usar fotos da Rainha dos Baixinhos

Por decisão da juíza Flávia de Almeida Viveiros, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a Editora Gráfica Universal, que produz o Jornal Folha Universal, está proibida de veicular a imagem da apresentadora Xuxa Meneghel.

Trata-se de uma tutela antecipada, dada pela justiça no processo que a apresentadora move contra o veículo, que afirmou, na edição 855, de 24 a 30 de agosto, que Xuxa teria vendido a alma ao demônio por US$ 100 milhões.

A apresentadora da Globo argumentou na ação, que não autorizou a publicação das fotos divulgadas em 3 milhões de exemplares. E também alegou que, nas fotos, havia os dizeres “meu rei EXUX”.
Segundo o site Consultor Jurídico, caso a editora não respeite a decisão judicial, terá de pagar multa diária de R$ 500.

Ainda conforme o Consultor Jurídico, a juíza entendeu que “a imagem da autora foi usada e associada à figura do demônio. Tal vinculação é ofensiva, apelativa e desonrosa a qualquer pessoa”. E também que fere o direito à imagem, previsto no artigo 5º, inciso X da Constituição Federal e no artigo 20 do Código Civil, “vinculando-se estreitamente com a dignidade da pessoa humana”.

Ação com pedido de indenização

Xuxa pode ganhar até R$ 3 milhões da Universal do Reino de Deus, caso vença o processo que abriu contra a igreja, na segunda-feira (10).

O título da matéria veiculada pela Folha Universal era ‘Contrato com o Diabo’ e o texto dava o testemunho do reverendo Josué Yrion, um missionário nascido no Rio Grande do Sul, que garantia que Xuxa teria vendido sua alma ao demônio por US$100 milhões (cerca R$ 220 milhões).

A reportagem também citava o escritor Paulo Coelho e o cantor de rock inglês Ozzy Osbourne.

Fonte: Fuxico