Pesquisador israelense diz que terroristas estão usando Facebook para obter informações estratégicas
Organizações criminosas estão criando perfis falsos nas redes sociais para monitorar grupos e pessoas importantes
Já dizia o ditado: cuidado com o amigo da onça. Esta pode ser uma boa definição para o futuro das redes sociais já que, de acordo com um pesquisador israelense, devemos ter cuidado com nossos amigos no Facebook. O motivo? Organizações terroristas internacionais têm voltado seus olhos para as redes sociais como uma forma de conseguir apoio, e até criado perfis falsos para monitorar grupos estratégicos ou pessoas importantes.
Gabriel Weimann, professor da Universidade de Haifa (Israel), afirma que 90% do terrorismo organizado na internet se manifesta através de sites como Twitter, YouTube, MySpace, salas de bate-papo e outros voltados para as mídias sociais, e que alguns desses grupos já estão infiltrados na rede criada por Mark Zuckerberg.
Com isso, as organizações podem ganhar novos membros, independentemente da localização geográfica.
Segundo informações dos sites TG Daily e ZME Science, os criminosos usam esses sites para coletar informações importantes sobre as ações de seus inimigos. Um exemplo disso é o grupo terrorista Hezbollah, que monitora constantemente a página do exército israelense no Facebook.
Países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido já ordenaram que seus respectivos soldados removessem dados pessoais de seus perfis na maior rede social do mundo, enquanto o governo investiga e acompanha casos específicos.
“O Facebook se tornou um ótimo lugar para obter informações secretas. Muitos usuários não se incomodam em virar ‘amigo’ de algum desconhecido, nem para quem eles estão fornecendo acesso a dados de sua vida pessoal”, explica Weimann.
Além disso, o professor israelense acredita que as redes sociais são uma boa oportunidade de compartilhar “segredos profissionais”, como a troca de postagens sobre como criar bombas, por exemplo.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br
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