Seis hábitos nas redes sociais que podem acabar com a chance de contratação
Segundo pesquisa, 55% dos recrutadores reconsideraram candidatos em processo seletivo por conta de perfil nas redes
Separar a vida profissional da vida pessoal nunca foi uma tarefa fácil, mas as redes sociais tornaram essa separação ainda mais difícil. Não é à toa que muitos recrutadores dão uma conferida nas redes sociais do candidato antes de contratá-lo – e até mesmo quando o profissional já é um funcionário.
Uma pesquisa da CareerBuilder mostrou que 51% dos recrutadores encontraram algo nas redes sociais que os levou a não contratarem o candidato. O site Business Insider reuniu seis hábitos muito comuns nas redes sociais que podem prejudicar no trabalho.
Falar mal de superiores ou colegas de trabalho
Comentários como “odeio meu trabalho”, “odeio meu chefe” e desabafos semelhantes são um grande queima-filme dos candidatos. 36% dos recrutadores já deixaram de contratar um candidato por terem encontrado comentários do tipo, aponta a pesquisa da CareerBuilder. Se a pessoa falou mal do último local em que trabalhou, o que o impede de fazer comentários negativos sobre sua futura empresa? A discrição vale também para um processo seletivo. Não se deve fazer comentários sobre a empresa da vaga a que está concorrendo nem sobre os recrutadores.
Postagens pessoais… demais.
Cada um tem a liberdade de postar o que bem entender nas redes sociais. No entanto, postagens pessoais demais podem não ser bem vistas. Gostos musicais e comentários sobre filmes, por exemplo, são bem-vindos. Um recrutador pode até não gostar das mesmas bandas que seu funcionário ou um candidato, mas não é isso que vai ser responsável por uma demissão ou que será um impasse para a contratação.
Postagens sobre religião e temas polêmicos, no entanto, podem chamar a atenção do recrutador de uma maneira negativa. Nesse caso, o melhor é evitar. O mesmo vale para anúncios de gravidez. O ideal é que o chefe fique sabendo da gravidez de uma funcionária por meio de uma conversa séria e não pelas redes sociais. A regra vale também para uma candidata em seleção.
Postagens contraditórias
O funcionário liga para o chefe avisando que não poderá trabalhar porque acordou mal. Horas depois, o mesmo funcionário posta uma foto na praia ou no bar. Além de ser puramente desonesto, é um erro tolo. Histórias sobre o seu passado profissional que podem ser desmascaradas também não são indicadas para as redes sociais. A dica é, antes de postar qualquer coisa, pensar: “isso é algo que eu quero que as pessoas vejam sobre mim?”; “isso é algo que eu quero que contribua para a construção da minha imagem?”. Se a resposta for não, não deve ir para as redes sociais. Uma boa dica também é fazer um pente-fino nas redes sociais antes de procurar emprego, deletando qualquer postagem duvidosa que possa prejudicar em um processo seletivo.
Erros de ortografia e gramática
Recrutadores estão de olho nas redes sociais dos funcionários e candidatos não só em busca de postagens “polêmicas”, mas também em busca de erros de ortografia e gramática. Escrever desleixadamente nas redes sociais não dá credibilidade alguma ao candidato ou ao funcionário. Segundo uma pesquisa da Jobvite, 66% já reconsideraram contratar um candidato com base em erros de gramática e ortografia.
Conteúdo de gosto duvidoso
Postagens de teor sexual levaram 70% dos recrutadores a dispensarem candidatos, mostra a pesquisa da Jobvite. No caso de menções a drogas ilicítas, o número é ainda mais alto. 83% mudaram de ideia sobre contratar um candidato ao ver uma postagem sobre drogas.
Uma foto em uma festa não afeta a imagem de um funcionário ou um candidato, mas quando isso se repete e vira padrão chama a atenção de um chefe ou recrutador. É importante se colocar no lugar do recrutador ou do chefe e se perguntar: “Eu me contrataria?”. Isso pode ajudar a filtrar melhor as postagens das redes sociais.
Comentários discriminatórios
Segundo a pesquisa da CareerBuilder, 28% dos recrutadores eliminaram um candidato por conta de comentários discriminatórios de raça, gênero e religião. Mesmo que o candidato ou o funcionário escreva em tom de piada, esse tipo de postagem nunca é bem-visto e pode custar o emprego ou a vaga de alguém.
Fonte: Ig/Brasil Econômico/Carreiras
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