Obama faz apelo para líderes republicanos reavaliarem apoio a Trump

Obama faz apelo para líderes republicanos reavaliarem apoio a Trump

Obama faz apelo para líderes republicanos reavaliarem apoio a Trump

Obama afirmou que Donald Trump “é inapto para assumir a presidência” dos EUA e pediu aos líderes republicanos que repensarem apoio ao candidato

O presidente dos EUA, Barack Obama, fez duras críticas ao candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, ao frisar que o empresário “é inapto para ser presidente dos EUA”.
As declarações foram realizadas em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (2) em Washington. Obama ainda pediu aos republicanos que revoguem a nomeação ao empresário, oficializada pelo partido em Julho.

“O fato de ele [Trump] atacar uma família Gold Star (organização de famílias que perderam membros na Guerra do Iraque), que fez imensos sacríficios por nosso país, e o fato de que ele parece não ter conhecimentos básicos sobre problemas críticos da Europa, Oriente Médio e Ásia são razões que demonstram o despreparo dele para assumir esse trabalho”, disse Obama.
As duras críticas do presidente vieram em resposta às declarações de Trump sobre a família de um soldado muçulmano que morreu no Iraque servindo ao exército dos EUA. No discurso, considerado o mais comovente da convenção democrata, o pai do soldado Kizr Kahn dirigiu-se diretamente ao bilionário: “Você quer banir uma religião. Você já leu a constituição americana? Posso lhe emprestar a minha cópia”.

Em resposta, o candidato republicano disse ter se sacrificado “muito” ao trabalhar para gerar empregos para o país.
Perda de apoio

As declarações de Trump não foram bem aceitas entre líderes republicanos. O senador do Arizona John McCain frisou que as críticas não refletem a opinião dos republicanos. Após essa declaração, diversos senadores dos estados de Ohio, Pensilvânia e Iowa declararam ao jornal “The New York Times” também não concordarem com os polêmicos posicionamentos do candidato.
Até o ex-prefeito de Nova York e empresário republicano, Michael Bloomberg, entrou na briga. O republicano oficializou apoio à candidata democrata, Hillary Clinton, e declarou à mídia americana que, caso chegue à presidência, “Trump iria dividir o país e comprometer a moral de liderança dos EUA ao redor do mundo”. Bloomberg ainda frisou que Trump comprometeria a segurança nacional do país e aos aliados de Washington.
Trump não se declarou em relação às críticas de Obama. A pesquisa mais recente de intenções de votos, realizada pela “CNN”, indica que a democrata Hillary Clinton continua a frente de Trump na corrida à presidência com 52% dos votos, enquanto o magnata possui 43%, um salto salto de sete pontos percentuais para Hillary depois da convenção democrata.

Fonte: Último Segundo/Mundo/Com informações do Estadão Conteúdo


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