Campus Party pode ser saída para a crise
A 2ª Campus Party brasileira começa com o aspecto de que a crise nunca existiu.
Marcelo Branco, diretor-geral do evento, acredita em mais: o evento também pode ajudar a superar os maus tempos financeiros.
“Estamos em uma época de transição, da era industrial para a era da informação da sociedade em rede. Temos que usar a tecnologia da informação para superar a crise, e tratá-la com criatividade e inovação. Não há melhor lugar para isso do que aqui”, alega um dos fundadores do “Projeto Software Livre Brasil”.
O evento, que custou R$ 7,6 milhões, só conseguiu a sua imensidão graças ao apoio de 49 empresas privadas nacionais e internacionais, que patrocinaram recursos “impagáveis”, como a banda simétrica de 10 Gbs, segundo Marcelo Branco.
A organização do Campus Party não revela os valores dos patrocínios, sob a alegação de questão ética. É sabido, porém, que a Telefônica, uma das principais parceiras, cedeu barracas a todos os “campuseiros” escritos.
Alguns representantes do movimento contrário ao evento criticam o formato com tantas empresas e interesses distintos. Marcelo rebate: “Com esta magnitude, não seria possível fazer com uma empresa só”.
As empresas e as redes sociais
Tanto apoio corporativo pode ser explicado pela forma que as companhias enxergam a rede de computadores atualmente. Hoje, o conhecimento está disponível na internet e a interação com o público é mais dinâmica. A Campus Party, para Marcelo Branco, é um claro reflexo disso, pois até mesmo a grade da programação teve como base as redes sociais.
“A era dos portais na rede acabou. Era uma fase inicial. A nova fase é interativa, por isso as redes são fundamentais. As empresas perceberam que há uma nova forma das pessoas se comunicarem. Se a humanidade se relaciona de maneira diferente, o mercado tem que ir nesse sentido. É raro ver uma empresa que não utiliza Facebook, Orkut, Twitter, entre outras. Os próprios membros constroem o conteúdo e convocam suas bases para vir ao evento. São novas formas de negócio também”, explica.
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