Talvez ela não tenha entrado na casa do BBB por não fazer o tipo mulherão. Afinal, Maíra, 26 anos, mede 1m56cm, tem cabelos curtinhos e passa longe do gênero gostosona. Talvez porque enquanto esteve confinada na Casa de Vidro tenha perdido o excesso de vaidade. “Resolvi que seria eu mesma, que ficaria ali como se estivesse na minha casa”, conta a fonoaudióloga.

Mas o fato é que vai ter muito marmanjo arrependido do seu voto depois de ver estas fotos. Direto da “bolha” instalada num shopping carioca para o Paparazzo, a morena exibiu toda a sua sensualidade num ensaio cheio de lingerie e referências a filmes de ação.
“Toda mulher quer se sentir poderosa e eu incorporei esse papel”, diz Maíra.

Como foi a sensação de ir parar na Casa de Vidro e não no BBB?
Na verdade, só me inscrevi no BBB para implicar com o meu namorado, o Johnny (o administrador de empresas João Augusto Magalhães, 27 anos). Ele se inscreveu quando a gente estava terminado e achava que eu jamais teria coragem de fazer o mesmo. Quando fui chamada, a ficha custou a cair, mas eu tinha certeza de que ia para a casa. Quando descobri que ia para a Casa de Vidro foi meio frustrante. Achei que aquilo ia ser um castigo, mas acabou sendo uma experiência única. Faria tudo de novo.

O que foi bom nesta experiência?
Nunca fui famosa. Quando eu subia naquela cama e via o shopping lotado, as crianças e os adolescentes gritando meu nome, achava tudo muito surreal. Mas aquele carinho era gostoso. Aprendi a ser mais paciente, mais tranquila. Me surpreendi comigo mesma ali dentro, pois costumo me estressar com besteiras aqui fora. E também perdi o excesso de timidez, de vaidade. Resolvi que ia ser eu mesma, que ficaria ali como se estivesse em casa.

Acha que isso pode ter te prejudicado?
Via as pessoas falando que eu era a mais simpática, a mais carismática, mas quando saíam do meu lado, diziam: “vou votar na gostosa”. No último dia, as pessoas perguntavam se eu estava nervosa, mas estava tranquila. Fiquei ansiosa só quando saímos, que vi a nossa popularidade. E, para falar a verdade, apesar da frustração no momento que saiu o resultado de quem entraria, não fiquei triste. Foi uma sensação de alívio: era para ser assim e vou aproveitar o que vier.

Quais são seus planos agora?
Não pretendo voltar a atender agora. Quero ficar um tempo aqui no Rio para aproveitar essa popularidade, seja na TV, no teatro ou em fotos. Nunca fui modelo, pensei em fazer artes cênicas uma vez, mas por hobby. Com exceção do nu, quero aproveitar as oportunidades que surgirem.

Nada de nu?
De jeito nenhum. Vai contra meus princípios. Procuro ser discreta. Tem meus pacientes, meu pai, que é à moda antiga (Seu Zororatro tem 57 anos, é baiano, designer de móveis e projetista). Não consigo me ver frustrando as pessoas que eu gosto.

Foi difícil fazer este ensaio sensual?
Achei que ia ficar nervosa, mas toda mulher quer se sentir poderosa e eu acabei incorporando esse papel.

Você posou usando bastante lingerie. É algo que você curte?
Sim, toda mulher gosta de lingerie. Se pudesse, teria muito mais do que tenho. Quando você usa uma lingerie, se sente mais feminina, mais sensual. Você compõe o que você quer para aquele momento.

Você se considera uma mulher sensual?
Não muito. Sou meio tímida, não sei fazer carão. Minha sensualidade é muito sutil, depende do momento, é natural. Acho que sou sensual sem perceber. Mas quando quero ficar mais sensual, capricho na lingerie: boto uma mais “tchan”, preta ou branca…

E dentro de quatro paredes…
Ah, eu sou de humor. Às vezes curto uma coisa mais romântica, às vezes uma coisa mais “tchan”. Mas a pegada é importante. Sentir que você é tudo para a pessoa naquele momento.