Israel revidará ataques vindos da Faixa de Gaza
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, ameaçou hoje responder de maneira “desproporcional” aos ataques procedentes de Gaza, depois que quatro foguetes e cinco bombas foram lançados por milicianos palestinos da faixa contra Israel.
“A posição do gabinete desde o primeiro momento é que se os residentes do sul (de Israel) forem atacados, nossa resposta naturalmente será desproporcional”, declarou Olmert na reunião semanal do Conselho de Ministros realizada nesta manhã em Jerusalém.
Na reunião, discursaram os ministros que fazem parte do Gabinete de Segurança Nacional, que foram informados da situação nas imediações da Faixa de Gaza por altos comandantes da inteligência militar e outros membros do Ministério de Defesa.
Nenhum dos projéteis lançados hoje de Gaza causou danos e a autoria dos ataques foram assumidas pelas “Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa”, vinculadas ao grupo Fatah.
No entanto, segundo aponta a edição eletrônica do jornal “Yedioth Ahronoth”, pelas informações apresentadas aos membros do gabinete israelense, o braço armado do Hamas também participou dos disparos embora se mantenha cauteloso em não reivindicar a ação.
Olmert reconheceu que “sabia que havia uma possibilidade significativa que (o grupo islamita) Hamas continuasse disparando” contra Israel apesar do cessar-fogo que ambas as partes declararam em 18 de janeiro.
No mesmo dia, milícias palestinas começaram a lançar foguetes contra Israel, que respondeu com ataques aéreos.
O chefe do Executivo israelense disse aos membros de seu gabinete que “não devemos retornar às regras do jogo que as organizações terroristas estiveram tratando de ditar. Não seremos forçados a afundar em uma guerra interminável de disparos”.
Israel foi acusado pela ONU da “reação desproporcional”, ao responder com uma ofensiva militar que matou 1.400 pessoas em três semanas na Faixa de Gaza a ataques com foguetes do grupo da Hamas a seu território, desde 16 de dezembro, três antes do fim de um cessar-fogo.
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