25 novos motivos para não fumar: cigarro 25 por cento mais caro
Para compensar a prorrogação, por três meses, da redução do IPI para veículos e a série de medidas para outros setores, como motocicletas e construção civil, o governo aumentou as mordidas do IPI e do PIS e Cofins sobre a indústria do tabaco. A alíquota do IPI subirá 23,5%, enquanto que a de PIS/Cofins, 70%. Isso resultará em aumentos de 20% nos preços das marcas mais baratas de cigarros e de 25% nas mais caras.
O ganho de receita esperado pelo governo para este ano com o aumento da tributação de cigarros é de R$ 975 milhões (de maio a dezembro).
– Com o dinheiro a mais que vamos arrecadar (com os cigarros), pagaremos a conta das outras desonerações – disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que anunciou as medidas junto a seu colega do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e ao presidente em exercício, José Alencar.
Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da Souza Cruz, Fernando Pinheiro, o aumento da carga de tributos sobre os cigarros deverá desorganizar o setor e levar mais fumantes para o mercado informal. Pinheiro estima que a participação dos tributos no custo final da indústria do fumo aumentará de 58% para 65%. Segundo ele, a Souza Cruz não pretende demitir ou reduzir investimentos por causa do aumento de impostos, que deverá ser “integralmente repassado ao consumidor”.
Já a Philip Morris do Brasil divulgou nota afirmando que não se opõe a um aumento “considerável” do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas defendeu mudança no sistema atual de tributação do IPI sobre o cigarro.
Fonte:oglobo
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