Família denuncia morte por erro médico no Hospital Getúlio Vargas
Sob a suspeita de representar a primeira morte por dengue hemorrágica desde a última epidemia da doença no Estado, a morte de Daniela de Souza, de 22 anos, no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, tornou-se um caso de polícia.
A investigação em curso na 22ª DP (Penha) apura indícios de erro médico até mesmo em relação à data e ao horário do óbito da jovem, que foi internada na unidade estadual de saúde na noite da terça-feira passada.
Segundo o marido de Daniela, Adriano dos Santos, autópsia realizada na sexta-feira pelo Instituto Médico Legal (IML) revelou que a morte teria ocorrido às 2h de sexta-feira e não às 13h15 da quinta-feira como consta no atestado emitido pelo HGV.
O viúvo afirmou à irmã, Taciana dos Santos Tavares, ter recebido a informação no IML, mas o laudo oficial deve ficar pronto em 30 dias.
– Ela foi colocada dentro do caixão ainda viva e morreu durante o velório, que começou às 20h na capela do cemitério de Mesquita (Baixada Fluminense) – contou ontem Taciana.
Causa mortis
Segundo a cunhada de Daniela, Adriano foi à 22ª DP com a mãe da jovem, Ivanilce Muniz de Souza, com a suspeita de que houve erro no atendimento médico da paciente no Getúlio Vargas.
– Quando os médicos deram a Daniela como morta, o Adriano, e a mãe dela desconfiaram de que ela ainda estava viva. Meu irmão disse ao médico que ainda sentia o pulso dela, mas os médicos não deram ouvidos – contou ontem Taciana.
No velório, de acordo com o relato de diversos parentes, foi possível perceber que o corpo estava quente e suava. Segundo a irmã de Adriano, na tarde da sexta-feira, quando a Defesa Civil recolheu o corpo para conduzi-lo ao IML, um dos agentes manifestou surpresa ao observar que este ainda não apresentava rigidez.
Após a autópsia, o corpo foi liberado e o enterro só se realizou ontem, em Mesquita, após novo atraso, decorrente da falta de dinheiro da família para pagar o funeral.
Diagnóstico duvidoso
Daniela, balconista de uma padaria no bairro Palhada, em Nova Iguaçu, onde morava com o marido e o filho David Caíque, de 4 anos, começou a passar mal na sexta-feira dia 7.
Segundo a família, no primeiro atendimento no Hospital da Posse recebeu diagnóstico de infecção urinária. No sábado, teria passado pelo Hospital Municipal Juscelino Kubitscheck, em Nilópolis, e, no domingo, pela UPA de Marechal Hermes.
Na terça, voltou em estado grave para o Hospital da Posse, unidade municipal em Nova Iguaçu, de onde foi transferida para o Getúlio Vargas, na Penha, já sob a suspeita de dengue hemorrágica.
Num primeiro momento, na sexta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde negou que houvesse indícios de dengue hemorrágica no quadro apresentado por Daniela. Na mesma tarde, no entanto, confirmou que amostras de sangue da jovem foram encaminhadas ao Laboratório Central Noel Nutels para exame das hipóteses de dengue hemorrágica, meningite ou virose.
De acordo com os parentes de Daniela, a jovem começou a sentir dor de cabeça, depois começou a sofrer vômitos e, na terça-feira, já no HGV, teve forte hemorragia.
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Eu fui vítima de erro médico.
Minha mãe também parece ate piada.
Indico todos um site cim muito material a respeito.
http://www.vaiprocurarseusdireitos.com.br
Bom dia
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Solicito a colaboração para divulgar para o público em geral que agora existe uma saída para este problema, e que os médicos devem usá-la, para o benefício de todos.
Atenciosamente
Dr Paulo Freire
Médico Coordenador do Portal Saúde Direta