Pedágios nas rodovias de SP ficam mais caros a partir desta sexta-feira
Reajuste de 9,32%, segundo agência reguladora, é necessário para cobrir os custos de manutenção e operação do sistema
As novas tarifas de pedágio nas estradas paulistas estão valendo desde o início desta sexta-feira (1). Segundo a Artesp, a agência estadual que regula transportes rodoviários, os preços foram reajustados em 9,32% para acompanhar a inflação.
Também a partir de hoje, a passagem pela rodovia dos Tamoios começará a ser cobrada. No quilômetro 15,7, o pedágio irá custar R$ 3,50, e no quilômetro 56,6, o preço será de R$ 6,20. Até esta sexta-feira, a concessionária estava proibida de cobrar nesses trechos pois não havia alcançado o mínimo necessário de 6% das obras de duplicação concluídas e previstas em contrato.
Para justificar o reajuste geral, a Artesp afirma que, em 2015, cerca de R$ 4,7 bilhões em receita arrecadados com a cobrança de pedágios foram investidos em obras de manutenção e operação das rodovias paulistas sob concessão. Segundo a agência, “isso melhorou o tráfego e a segurança do usuário, fazendo com que 19 das 20 melhores rodovias do Brasil façam parte do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT)”, disse em comunicado.
Após o aumento, o sistema Anchieta-Imigrantes permaneceu como o responsável pelas praças mais caras do Estado: em Piratininga, na altura do quilômetro 32 da Imigrantes, e na altura de Riacho Grande, quilômetro 31 da Anchieta. Ambas custam R$ 25,20.
Por outro lado, o bloqueio na altura da cidade de Eldorado, também na Imigrantes, é o mais barato de todos os trechos do Estado, custando R$ 3,40. Já as praças da rodovia Castello Branco em Osasco e Jundiaí vêm em seguida, com R$ 4.
Intermunicipal
A partir do dia 5 de julho, o sistema de transporte intermunicipal rodoviário também sofrerá reajuste, de 9,56%. Porém, os bilhetes comprados antes da próxima terça-feira ainda serão vendidos com os preços antigos – eles têm validade de 12 meses.
Segundo a Artesp, o aumento nas tarifas de ônibus intermunicipais representa a recomposição dos custos do sistema rodoviário. A agência sustenta que a alta no preço do diesel (10,28%) e dos salários da categoria (9,33%) obrigaram o aumento para os passageiros, além dos valores pagos para comprar novos ônibus das frotas, cujos aumentos variam de 16,23% a 22,32%.
Fonte: Último Segundo/Ig Vigilante/
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