Erundina e Ivan Valente participam de protesto contra impeachment em São Paulo
A candidata à prefeitura de São Paulo pelo PSOL e o vice estão presentes na manifestação na tarde deste domingo (31) no Largo da Batata, zona oeste
A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Luiza Erundina, e seu vice, Ivan Valente, participam da manifestação contra o presidente em exercício, Michel Temer, e em defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, na tarde deste domingo (31).
Os candidatos subiram em carro de som durante os protestos que são liderados pela Frente Povo Sem Medo, que reúne mais de 40 instituições ligadas aos movimentos sociais no Brasil. Em discurso, a deputada disse que a soberania popular esta em risco com a abertura do processo de impeachment. “Aqueles que lutaram por décadas para resgatar o direito à soberania popular, que está sendo ameaçado, afrontado, golpeado por alguém que usufruiu seus anos de um governo eleito democraticamente pelo povo”, afirmou.
Segundo Erundina, o presidente em exercício, Michel Temer, está no cargo de forma ilegítima. “Ele agora se senta na cadeira do povo de forma ilegítima e inconstitucional. Isso é inaceitável. Vamos até as últimas consequências em defesa da democracia”, disse.
As manifestações acontecem na capital paulista neste domingo a favor da presidente afastada, Dilma Rousseff, que deve ter o julgamento final no próximo dia 29 de agosto, segundo divulgou o Supremo Tribunal Federal neste sábado (30).
Em São Paulo, também ocorre, com 5 km de distância, na Avenida Paulista, a manifestação pró-impeachment, que são lideradas pelo movimento Vem Pra Rua. Os manifestantes ocupam a avenida para fazer pressão ao Senado pela saída da petista da presidência.
No local, a principal “celebridade” no carro de som do grupo Revoltados Online, que também apoia a saída de Dilma neste domingo, está o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho de Jair Bolsonaro.
O deputado reclamou sobre a baixa adesão aos protestos. “Já era esperado que fosse mais esvaziado. Alguns fatores influenciaram. Dilma está afastada e não edita mais medidas provisórias. E tem também o fim das férias escolares”, justificou.
Fonte: Último Segundo/Política/ Estadão Conteúdo
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