Morre adolescente que vivia dentro de uma bacia por causa de doença misteriosa
Morreu aos 19 anos Rahma Haruna, garota que sofria com doença misteriosa que impedia o crescimento de seus braços e pernas e provocava dores fortes
Morreu no último domingo (25) a adolescente nigeriana que vivia em uma bacia por causa de uma condição médica misteriosa. A doença fez com que o corpo de Rahma Haruna parasse de crescer quando ela era um bebê, apesar de sua cabeça ter o tamanho normal para uma garota de 19 anos.
De acordo com a mãe de Rahma, a menina se desenvolveu dentro do esperado até os seis meses, quando aprendeu a sentar. Depois disso, não aprendeu a engatinhar e foi nessa época que a doença começou a se manifestar. Primeiro, ela teve febre alta, em seguida, dores no estômago e nos membros superiores e inferiores, que ela foi incapaz de usar por causa dos sintomas incômodos.
Ao “The Mirror”, a família de Rahma conta que fez o melhor que podia para garantir que a garota tivesse uma vida feliz, apesar da doença. Ela era colocada dentro de uma bacia, onde tinha suporte para manter a cabeça erguida, e seus pais e irmão a levavam para passear pelo vilarejo onde viviam.
Rahma era particularmente próxima de seu irmão Fahad, nove anos mais novo que ela. Era ele quem a levava para passear com maior frequência. Juntos, frequentavam a casa de parentes já que a adolescente ficava feliz por visitá-los.
A condição da nigeriana ganhou notoriedade depois que um fotógrafo capturou o momento em que seu irmão a carregava. Depois da publicação desta imagem, muitos se mobilizaram e a menina até ganhou uma cadeira de rodas por doação, facilitando o transporte.
Mesmo assim, não foi o suficiente para despertar interesse da comunidade científica a fim de encontrar um diagnóstico. Apesar de a família de Rahma ter procurado diferentes médicos e especialistas, nenhum foi capaz de identificar a causa da doença. Alguns disseram que a condição era decorrente da garota ter sido ‘amaldiçoada’ por um “jinn”, um ser sobrenatural da mitologia islâmica.
Apesar da doença, a adolescente disse ao tabloide britânico que era feliz e tinha sonhos. Ela gostaria de ter aberto um comércio, um dia. “Eu quero começar um negócio. Um mercado com tudo que as pessoas compram, é isso que eu quero”, disse alguns meses antes de falecer.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Ig. São Paulo
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